A IMPORTÂNCIA DO DIÁCONO.
Ele é um ministro de Deus em contato direto com o povo de Deus.
É a partir do diaconato que os talentos dos obreiros começam a
se revelar e se multiplicar no meio da igreja.
Todos os que almejam e que têm o chamado para pastor, ou para
ministrar a mensagem de Deus nos cultos, precisam passar na prova do diaconato.
Eles terão a oportunidade de mostrar o carinho pelo próximo, devido a estarem
cuidando das necessidades dos membros da igreja.
A essência do diácono é servir. A origem grega (Diákonos) desta
palavra significa: Ajudante; garçom; administrador; ministro; servidor.
Esta função foi instituída na igreja primitiva devido às
necessidades sociais.
Como os apóstolos precisavam prosseguir na pregação do evangelho
e ensinamento da Palavra de Deus, se viram atrapalhados com estas funções
somadas aos cuidados dos necessitados da igreja. Eles precisavam seguir com os
alimentos espirituais e precisavam dar atenção aos que necessitavam dos
cuidados materiais também. Assim, surgiu este departamento de assistência
social:
“Naqueles dias,
crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles
queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo
esquecidas na distribuição diária de alimento. Por isso, os Doze reuniram todos
os discípulos e disseram: Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra
de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de
bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa
tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra" (ATOS
6:1-4).
Os doze apóstolos escolheram dentre a multidão de discípulos, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para servirem às mesas na distribuição dos alimentos. E os apóstolos iriam se dedicar ao estudo e ensino da Palavra e às orações.
O PERFIL DO
CANDIDATO AO DIACONATO.
A) DE
BOA REPUTAÇÃO:
Honesto; De boa fama; De bom testemunho.
Honesto; De boa fama; De bom testemunho.
B) CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO:
Que receberam e continuam buscando o Espírito com perseverança.
C) CHEIOS DE SABEDORIA:
Tementes a Deus, porque o princípio da sabedoria é o temor de Deus
(PV 1:7).
Sabedoria que vem do Senhor mesmo. E se alguém tem falta de
sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente (TG 1:5).
Nem
sempre um bom diácono passa a ser um bom ministro da Palavra de Deus. É melhor
ter um bom diácono por muito tempo do que perder este bom diácono e não ganhar
um bom ministro da Palavra. Também é verdade que é melhor ter um bom membro da
igreja por muito tempo do que perder este bom membro e não ganhar um bom
diácono.
O
DIACONATO É UM OFÍCIO E UM MINISTÉRIO.
A)
Ofício
– Por se tratar de atender as necessidades materiais da igreja.
B)
Ministério
– Por ser inspiração e orientação do Espírito Santo; Por serem apresentados
pelos apóstolos; Por serem observados e avaliados pela igreja; Por serem
consagrados por imposição de mãos.
O
diácono, mesmo sendo ministro, não deve se opor aos costumes da igreja e nem
aos ministros da Palavra, pois ele foi levantado para dar assistência a todos
eles. Diácono tem a função de servir a todos.
JESUS,
O DIÁCONO DOS DIÁCONOS.
“Pois
nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido (diakonêthênai), mas para
servir (diakonêsai) e dar a sua vida em resgate por muitos" (MC 10:45).
Jesus, sendo Senhor e Rei, serviu aos homens e se humilhou. Lavou os pés dos discípulos. Entregou sua vida por nós.
Jesus, sendo Senhor e Rei, serviu aos homens e se humilhou. Lavou os pés dos discípulos. Entregou sua vida por nós.
Devemos
no humilhar e servir ainda mais, porque Jesus deu este exemplo para seguirmos e
sendo ele ‘O Senhor’.
VERIFIQUE
O SEU INTERIOR.
Tenho
eu proporcionado condições a fim de que o meu pastor se dedique à oração e ao
ministério da Palavra?
Tenho
servido e me entregado à igreja como Jesus o fez?
“A
vida do cristão começa no calvário, mas o trabalho eficiente começa no
pentecostes” (Evangelista Stanley Jones).
Analisando
esta frase podemos entender que existem dois pilares para o exercício da obra
de Deus: Crer no sacrifício feito por nós do cordeiro de Deus e receber o
Espírito de Deus para exercer as atividades do evangelho, sendo por Ele
orientado.
Na
sequência, temos que cuidar da manutenção da presença do Espírito, porque a
Palavra nos dá a entender que o Espírito é como o combustível e temos que
buscar sempre. Ele é o azeite que mantém o pavio, ou a luz acesa.
É
dever de todos nós, membros comuns ou obreiros, o buscarmos o crescimento
espiritual. O comodismo ou o recuo é um perigo, já que o ‘eu’ acaba tomando
conta da situação e seguindo os princípios da carne.
O
receber do Espírito Santo é como receber uma semente, que sendo colocada em boa
terra, cuidada, regada e sempre feita a retirada de prováveis ervas daninhas,
acaba gerando uma grande árvore e com excelentes frutos.
É
ótimo ser cheio do Espírito Santo e deixar que ele domine sobre a nossa vida e
nossa vontade. O que pode avaliar esta condição é a maneira como vivemos. Como
reagimos às diversas situações. Quem tem o fruto do Espírito é irrepreensível.
O
receber da semente até a formação do fruto maduro formam uma trajetória
completa e indica que todas as fases são importantes. Muitos recebem a semente,
chegam a plantar e regar, mas depois abandonam.
UM PARALELO SIMBÓLICO.
Vamos fazer uma comparação com um bom emprego em uma empresa
multinacional: Se você é contratado (Selado; Recebe a semente) e sempre
comparece e continua trabalhando, cresce, tem promoções, elogios, prêmios e
será visto como alguém que dá bons frutos.
Se
não comparece mais, seja no princípio ou a qualquer momento da trajetória,
perde o bom emprego e o contrato feito com a empresa. Não chega a alcançar a
meta desejada por ambos os lados.
Os
frutos são possíveis por causa do contrato inicial. Os frutos poderão ser
alcançados por causa da permanência, perseverança e obediência. Caso contrário,
pode-se arranjar um excelente emprego e perde-lo em seguida por incompetência.
Não dá frutos.
Na
obra de Deus também é assim. Pessoas recebem o selo do espírito e não
prosseguem. Acham que receberam uma vez e nunca mais vai precisar receber de
novo. Acreditam que não precisam frequentar, nem perseverar e nem obedecer.
Erro fatal. Acabam não chegando a dar frutos por não cuidarem da semente que
receberam.
O
FRUTO DO ESPÍRITO.
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria,
paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a
carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos
também pelo Espírito” (GL 5:22-25).
OUTRAS
QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO.
“Os diáconos igualmente devem ser dignos,
homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos. Devem
apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa. Devem ser primeiramente
experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como
diáconos. As mulheres igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e
confiáveis em tudo. O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem
seus filhos e sua própria casa. Os que servirem bem, alcançarão uma excelente
posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus” (1 TM 3:8-13).
É
muito importante que tenha iniciativa para servir e não apenas fazer o que lhe
é mandado, pois este tipo de servo foi chamado de inútil por Jesus.
Se o
candidato a diácono ajuda o pastor em tudo, recolhe oferta, zela pelo bom
andamento do culto, preocupa-se com as necessidades dos santos, é atencioso e
amoroso, poderá ser um bom diácono.
Como
você reagiria se fosse provado além dos seus limites? Continuaria amigo do
pastor? Teria o autocontrole?
A
RESPONSABILIDADE QUANTO À DOUTRINA.
O
candidato a diácono deve conhecer os versículos básicos da salvação pela graça
e decorá-los. Ele deve manejar bem a Palavra de Deus. Deve estar conscientizado
a respeito dos usos e costumes da sua igreja e também sobre a doutrina da
mesma.
Com
tantos afazeres para a comunhão horizontal (O diácono e os seus irmãos), não
deve deixar jamais da comunhão principal, que é a vertical (Ele e Deus). Por
isto ele deve sempre estar em oração e no estudo da Palavra.
EXORTAÇÃO
AO AMOR.
“O meu mandamento é este: amem-se uns aos
outros como eu os amei” (JO 15:12).
“Portanto, enquanto temos
oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (GL
6:10).
As
igrejas todas devem ter um cuidado especial com todos os que têm necessidades
na igreja.
O
Senhor sempre nos orientou a dar os cuidados especiais com a necessidade dos
pobres e os demais carentes do seu povo. Exemplos: EX 22:25; LV 23:22; DT 15:7;
MT 25:34; RM 15:26; 1CO 16:1; TG 2:1.
Foi
por não ministrar os devidos cuidados aos pobres que a primeira comunidade
hebreia viu-se expulsa por Deus da terra prometida onde manava leite e mel: “Vocês
pisam no pobre e o forçam a dar-lhes o trigo. Por isso, embora vocês tenham
construído mansões de pedra, nelas não morarão; embora tenham plantado vinhas
verdejantes, não beberão do seu vinho. Pois sei quantas são as suas
transgressões e quão grandes são os seus pecados. Vocês oprimem o justo,
recebem suborno e impedem que se faça justiça ao pobre nos tribunais” (AM
5:11,12).
A assistência social envolve mais do que o alimento.
Produtos de higiene e limpeza não devem ser esquecidos. Contas básicas para a
manutenção da casa são muito importantes. Campanhas de agasalhos, de material
escolar e de ajuda aos missionários devem ser organizadas.
Também é fundamental a ajuda aos desempregados, inclusive
na ajuda de recolocação no mercado de trabalho.
O trabalho em equipe é sempre mais rápido e eficiente.
Sempre em sintonia com o pastor, os outros obreiros e os membros em geral.
Será que me importo realmente com os necessitados? Será
que amo o meu próximo como a mim mesmo?
A SANTA CEIA.
Sendo a cerimônia mais importante da igreja, os diáconos
devem atentar para as seguintes recomendações: Observar se o templo está limpo;
se os bancos estão alinhados; se a mesa da Ceia está devidamente preparada; se
tem pão e suco de uva em quantidade suficiente; se as vasilhas estão bem
limpas; se há água para beber e copos que durem para todo o culto; se tem água
para os ministros de louvor e da Palavra.
Estas observações não devem ser feitas com um olhar de
gerente, mas com um olhar de um servidor que tem o carinho e o interesse de ver
o bom andamento do culto ao nosso Deus. A disponibilidade do diácono deve
prosseguir para qualquer eventualidade ou necessidade no decorrer de todo o
culto.
Deve verificar também se toda a igreja está bem acomodada.
As crianças devem ficar em lugar seguro e onde possam se
comportar como crianças e serem assistidas por adultos responsáveis.
Como um auxiliar do pastor, deve estar atento a um
iminente sinal para qualquer ajuda que o pastor ou outro ministro possa
precisar.
Com a ajuda e a prontidão do diácono, a Santa Ceia alcança
o seu principal objetivo que é a comunhão da Igreja com Cristo.
Ao servir a Santa Ceia, o diácono deve ter o cuidado
dobrado ao caminhar com a bandeja e ao servir. Sempre segurando a bandeja com
as duas mãos e caminhando com muito cuidado. Podendo evitar acidentes que tiram
a atenção e o foco na oração e no culto.
O cuidado também deve ser também de não chamar a atenção
através de uma roupa ou de uma cor de roupa muito diferente.
A higiene de uma maneira geral é muito importante,
principalmente das mãos e das unhas, que devem ser bem limpas, impecáveis, mas
não devem cheirar perfumes ou qualquer outro cheiro forte que possa passar para
os elementos da Ceia.
Não sirva estando gripado ou resfriado.
Não cante e nem fale por cima da bandeja.
RECOLHENDO AS OFERTAS E DÍZIMOS.
Para recolher as ofertas através da salva, é importante
que o obreiro esteja orando para que Deus abençoe a todos. Palavras proferidas
como: ‘Deus abençoe’, ou ‘Deus multiplique’, ajudam muito na importância deste
ato.
As ofertas e dízimos tratam de um compromisso dos santos
para com Deus. Tanto quem recebe quanto quem dá, deve ter o devido temor e
seriedade com o ato e estar em oração e agradecimento ao Senhor.
A salva não deve ser posicionada diante de pessoas que não
querem ou não podem ofertar. Atente nesta hora apenas para os que estão prontos
a ofertarem, e assim a salva pode ser posicionada diante deles.
Se o assento for muito longo precisa ter um diácono de
cada lado. O obreiro não deve se colocar entre o banco e as pessoas e nem se encostar
nelas.
O montante deve ser levado a um local próprio onde deve
ser contado e anotado por no mínimo dois obreiros. Eles devem contar, conferir
e colocar as assinaturas com a data da coleta. Depois deve ser direcionado ao
tesoureiro.
Em grandes igrejas ocorrem ocasionalmente assaltos nesses
momentos. A vigilância deve ser redobrada na hora de conduzir as salvas depois
do recolhimento.
O DIÁCONO COMO PORTEIRO.
Simpatia, oração e vigilância, são requisitos fundamentais
para os que guardam a portaria da igreja e recebem os convidados.
O auto controle não pode ser esquecido em qualquer imprevisto,
porque estará lidando com pessoas de diferentes temperamentos.
É através da recepção na portaria que os visitantes
começam ou não a simpatizar com a igreja.
Devemos sempre orar e vigiar. Enquanto os outros oram com
os olhos fechados, os diáconos oram e vigiam com os olhos abertos.
Quem fica na portaria sempre precisa de outro obreiro na
retaguarda para ajudar as pessoas idosas, enfermas ou deficientes, principalmente
se tiver escadas.
À semelhança dos levitas, que guardavam a porta no antigo
testamento.
Esta tarefa de receber os visitantes e os membros na
entrada da igreja deve ser exercida com amor, lembrando que não cristãos também
visitam as igrejas e precisam ser ganhos para receberem o direito de serem
chamados ‘Filhos De Deus’ conforme está em JOÃO 1. Cansados e oprimidos chegam
ali para encontrar um alívio e precisam de atenção logo na recepção.
A ORDENAÇÃO DO DIÁCONO.
A cerimônia deve ser um ato público, para que todos vejam
as pessoas que estão sendo separadas para esta importante missão. Se alguém da
igreja não estiver de acordo com a ordenação de algum candidato deve se
manifestar ao pastor em particular.
COMPROMISSO DOS DIÁCONOS E CANDIDATOS.
A) Que eles tenham a bíblia como a infalível e verdadeira
Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo.
B) Que sejam fiéis e obedientes a Deus; à Palavra de Deus; à
igreja e aos pastores.
C) Que exerçam
fielmente a função de diácono, honrando esta função com muito carinho conforme
ordena a Bíblia.
Diante
destes compromissos os que já exercem a função cumprem com os requisitos
básicos. Os que são candidatos recebem a oração e a unção com imposição de mãos
para este excelente cargo.
O
DIÁCONO COMO EVANGELISTA.
Um
dos maiores evangelistas da igreja primitiva foi o diácono Filipe. O que mostra
que não devemos nos limitar ao trabalho da igreja. Isto serve para todos os
obreiros e todos os membros comuns que verdadeiramente creem em Jesus. Para
evangelizar, curar e libertar as pessoas do mundo (MC 16:17,18).
“Faça a obra de um evangelista” (2 TM 4:5).
O evangelismo
é impulsionado pelo Espírito Santo. Ele nos leva a falar das ‘BOAS NOVAS’
(Evangelho) por meio do sacrifício do Cordeiro de Deus. O amor de Deus nos move
a ganhar almas.
Uma
maneira muito eficaz de evangelizar indiretamente é o comportamento de cada um
de nós. A maneira de viver com justiça, amor e ter Deus e sua Palavra como
prioridades. O modo de vida evangeliza mais do que as palavras. Muitos sabem
falar como devemos viver e como devemos ser cristãos, mas não conseguem mostrar
com suas próprias vidas.
Todos
nós cristãos, devemos ter e mostrar uma boa conduta na vida, de uma maneira
geral. Principalmente os que estão envolvidos na obra de Deus.
Assim
o diácono deve mostrar amor aos crentes e também aos não crentes. Dar boas
vindas, dar atenção e colocá-los nos melhores assentos. A partir daí, eles se
sentem mais à vontade para cultuarem e ouvirem a Palavra de Deus.
Sabendo
que muitos não crentes vão à igreja só para procurarem alguma prova contra a
mesma igreja e contra a sua fé cristã, concluímos a importância de desarmá-los
com a nossa simpatia e amor por eles. É o modo eficaz de evangelizar através do
nosso comportamento.
ÉTICA
DIACONAL.
Significado
de ‘ética’: Padrão de estudo e de comportamento com os deveres e obrigações de
um indivíduo na sua função.
A ética
de conduta de um diácono deve ser observada no desempenho da sua função. Deverá
ter um comportamento exemplar e discernir entre o certo e o errado de acordo
com a doutrina da igreja e com a Palavra de Deus.
A
orientação espiritual e a ética nas funções dos obreiros não devem de maneira
nenhuma contrariar a Palavra de Deus.
OBRIGAÇÕES
BÁSICAS DE UM DIÁCONO.
Ele foi
escolhido para servir. Ainda que o servente de pastor pregue muito bem a
mensagem bíblica, ele deverá prosseguir em ajudar e dar suporte ao pastor, para
que ele continue na dedicação à oração e ao estudo da Bíblia. Pelo menos, até
que ele seja promovido a pastor, quando precisará e terá os diáconos para servi-lo.
Caso
o obreiro tenha outro chamado e sinta ansioso, ele deverá aguardar com
humildade o tempo de Deus e cumprir bem a função que lhe foi confiada
atualmente, até o momento oportuno. Muitos querem pregar e cantar sem ter se
firmado na casa de Deus. Muitos querem a faculdade sem o ensino básico ou a
gerência de uma empresa sem terem progredido por trabalho ou estudo para tal
função.
Se o
diácono for chamado para pregar, ele deve aceitar. Buscar a mensagem com muito
cuidado e meditação na Palavra, e levar uma mensagem com um foco apenas, para
não tomar muito tempo e não cansar os ouvintes. Não deve querer pregar toda a
Bíblia e tudo o que sabe em um dia só dia. Isto provoca erro e perda do foco da
mensagem, confundindo os ouvintes.
O
diácono deve estar de acordo com o pastor e ser seu amigo. Se estiver diante de
um impasse ou um desacordo, poderá falar com o seu pastor em particular, com
respeito e humildade. O pastor pode estar com a razão ou não. Não custa
conversar.
Não
deve fazer críticas e nem estimular outras pessoas a fazerem o mesmo. Isto é
rebeldia. Que bom se todos se empenhassem em orar em vez de ficar maldizendo o
pastor e a igreja.
Não deverá ser feita visita ou ser levada a
Santa Ceia por um só obreiro a alguém do sexo oposto que esteja só. A união de
dois ou mais obreiros que não levantem nenhuma suspeita deve ser providenciada.
Que possamos sempre fugir de toda a aparência do mal. Neste caso ou em outros
casos que precisam de visita por parte da igreja, precisa verificar se o pai de
família se encontra em casa ou se ele concorda com a visita.
Que o
diácono seja sempre discreto, pois o obreiro discreto inspira confiança. O
livro de Provérbios tem excelentes ensinamentos sobre as palavras e os
comportamentos usados por cada um de nós.
Precisamos
de muitas boas palavras para levar alguém para a igreja, mas para tirar alguém dela
bastam poucas palavras.
O
diácono não precisa mostrar para ninguém que é um diácono, mas precisa mostrar
a todos que é um filho de Deus.
O
obreiro deve chegar sempre antes do horário de começar o culto e não deve ter
pressa de ir embora. Que ele tente ser o primeiro a chegar e o ultimo a ir
embora, pois podem precisar dele a qualquer momento.
CONCLUSÃO.
A
dedicação à obra de Deus vale a pena, é para o Senhor que trabalhamos e nosso
trabalho não é em vão.
“Mas graças a Deus, que
nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus
amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados
à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será
inútil” (1 CO 15:57,58).
Quantas
coisas que nós compramos, fizemos e vivemos neste mundo e que foram em vão? Mas
a obra de Deus, pela sua Palavra, garante que não será assim.
Exercer
nosso cargo com amor é o cumprimento em resumo de todos os mandamentos: Amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Vamos
multiplicar os nossos talentos, pois seremos chamados para prestarmos conta
deles.
“Porque os que servirem bem como diáconos,
adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo
Jesus” (1 TM 3:13).
Obs:
Material de pesquisa:
1- Bíblia Sagrada.
2- Manual do diácono (Claudionor Correa de Andrade).